Ocupação? Neocolonialismo? Limpeza étnica? Extermínio de um povo? Desprezo absoluto a tratados internacionais consolidados desde a 2a Guerra Mundial? Cusparada nas resoluções da ONU? Imperialismo descarado? Chamamento à guerra?

Há muitos maneiras de se qualificar o anúncio de Donald Trump, ao lado de um sorridente Netanyahu, da “solução final” para Gaza: EUA se apoderam do território, com força militar, e passam a ser seus “donos”, com deslocamento forçado dos 2 milhões de palestinos que lá vivem para outros países árabes.

De quebra, Trump retira os recursos norte-americanos do programa da ONU de amparo a refugiados palestinos e do Conselho de Direitos Humanos da entidade.

Na ofensiva interna, já começou a enviar imigrantes ilegais para a prisão (e centro de torturas) de Guantánamo, em Cuba – que Obama prometeu fechar e não cumpriu.

Trump é o desvairio prepotente, a estupidez, a dissolução da civilidade mínima no poder. DOS EUA, MAS NÃO DO MUNDO, COMO PRETENDE. O repúdio internacional à sua insanidade é amplo e crescente.

Arte de Claudius, Le Monde Diplomatique